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A ARQUITETURA COMO AGENCIAMENTO INFORMACIONAL: A LINGUAGEM GRÁFICA DO LIVRO FARMAX (1998)
Gabriel Girnos Elias de Souza

Considerando as relações entre visualização informacional e discurso projetual na arquitetura, este trabalho enfoca como o escritório holandês MVRDV expressou seu emprego de processos de modelagem digital paramétrica na linguagem gráfica de seu livro FARMAX – Excursions in Density (1998). De início, apresenta-se de maneira sucinta o contexto de emergência do caso estudado, a partir de três temas: o impacto das tecnologias digitais sobre as práticas projetuais e sobre a cultura e a iconografia arquitetônica no fim do século XX; o cenário editorial peculiar que se formou para os livros de arquitetura dessa época; e as especificidades do perfil e discurso profissional de MVRDV. Passa-se, então, para o estudo de caso, no qual se examina como escolhas específicas de iconografia e design de FARMAX expressaram o envolvimento metodológico de MVRDV com processos generativos digitais e seu envolvimento retórico com formas de visualização relacionadas a tais processos, principalmente o princípio da ‘paisagem de dados’. Ao fim, considera-se aqui que a postura manifestada por MVRDV no livro define a profissão da arquitetura na contemporaneidade como um agenciamento informacional.

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Palavras-chave: Arquitetura expressão gráfica modelagem digital paisagem de dados design de livros
Como Citar
GIRNOS ELIAS DE SOUZA, G. A ARQUITETURA COMO AGENCIAMENTO INFORMACIONAL: A LINGUAGEM GRÁFICA DO LIVRO FARMAX (1998). Revista Brasileira de Expressão Gráfica, [S. l.], v. 11, n. 2, 2023. Disponível em: https://rbeg.net/new/index.php/rbeg/article/view/173. Acesso em: 21 nov. 2024.