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FOTOMONTAGENS DE PROJETOS DE ARQUITETURA PAISAGÍSTICA: DA “PHOTO-FAKE” À “DIRTY IMAGENARY”
Luciana Andrade dos Passos, Jarbas Matheus Ribeiro da Silva

As fotomontagens permitem a visão prévia de cenários paisagísticos futuros. Contudo, há críticas que as rotulam de “photo-fake”. O objetivo deste artigo é relacionar os sinais visuais que são reincidentes nas fotomontagens com seu conteúdo informacional, adotando-se a metodologia visual de Raaphorst et al. (2017). A análise consta da extração de figuras humanas, de ações e de contextos de 297 fotomontagens, dentre fotorrealistas e eidéticas, de 63 projetos de arquitetura paisagística das três edições do Prêmio Rosa Kliass (2017-2019). Os resultados apontam que ambas as técnicas recorrem ao padrão imagético universal. As exceções que expressam o contexto hostil o fazem com uso de imagens “sujas” (“dirty imagenary”). Conclui-se pela necessidade de rever esses padrões representacionais idealizados e estimular uma visão crítica social no processo de escolha das representações visuais.

Detalles del artículo

Cómo citar
DOS PASSOS, L. A.; DA SILVA, J. M. R. FOTOMONTAGENS DE PROJETOS DE ARQUITETURA PAISAGÍSTICA: DA “PHOTO-FAKE” À “DIRTY IMAGENARY”. Revista Brasileira de Expressão Gráfica, [S. l.], v. 10, n. 2, 2022. Disponível em: https://rbeg.net/new/index.php/rbeg/article/view/137. Acesso em: 22 nov. 2024.
Biografía del autor/a

Luciana Andrade dos Passos

Universidade Federal da Paraíba/Docente

Jarbas Matheus Ribeiro da Silva

Graduando do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFPB